Google+ O Livro dos Deuses Nórdicos: 2013

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26 de outubro de 2013

Brisingamen (Colar de Freya)

Freya com o colar Brisingamen
 Na mitologia nórdica, Brisingamen é um colar da deusa da beleza e do amor Freya. Os poucos que o viram juraram que é o artefato o mais bonito sobre o qual já colocaram os olhos. O menos que o desgastaram adquirem um encanto nenhum homem ou deus podem suportar. Os anões Alfrigg, Berling, Dvalin e Grer são quatro irmãos mestres-ferreiros que forjaram o Brisingamen. Esse colar podia ser usado tanto no pescoço como também na cintura. Para consegui-lo a deusa do amor passou uma noite com cada um dos anões, como é narrado de forma completa na Sottr Thattr, escrita por cerca do ano 1400.

27 de setembro de 2013

Eluveitie

2002

A saga de sucesso do Eluveitie começou justamente quando o "frontman" e idealizador Chrigel Glanzmann decidiu formar uma banda com nome de ELUVEITIE, com o objetivo de mesclar o estilo death metal melódico com melodias folclóricas antigas e temas para uma mistura poderosa que logo se tornaria o "New Wave Of Folk Metal".Isso foi em 2002 e Chrigel pensou em formar apenas um projeto de estúdio.

Slania (2008)

É claro que tudo o que é história, e agora o chamado "projeto de estúdio" se transformou em uma banda respeitada, conhecida e ativa. A quantidade implacável de turnês e gravações que a banda fez nos últimos dois anos, depois de ter assinado a Nuclear Blast Records. Seu rótulo de estréia "Slania" marcou a primeira 
entrada nas paradas de músicas na Europa (Suíça: # 35, Alemanha: #72) e foi seguido por atividades de turismo de massa em todo o mundo ao longo de 2008.

20 de setembro de 2013

Týr


Týr é uma banda de folk metal das Ilhas Faroe. Sua temática gira quase inteiramente em torno do conhecimento Viking, mitologia e história, tendo seu nome do deus nórdico da lei e da justiça. Eles assinaram um contrato mundial com a Napalm Records da Áustria no início de 2006, quando assinou com a gravadora Tutl das Ilhas Faroé. Em setembro de 2012, eles assinaram um contrato de três álbuns com a grande gravadora Metal Blade Records.

História

Antes de criar Týr, Heri Joensen e Gunnar H. Thomsen formaram sua primeira banda, Cruiser, quando tinham de dezessete anos. Streymoy também tocou com eles por um tempo curto.
Mais tarde, a banda mudou seu nome para Wolfgang. Embora banda nao tenha lançado nenhum álbum, Wolfgang, que ainda está ativa, registrou um valor não divulgado de canções que, de acordo com Joensen são "praticamente pronto para divulgar."
Týr foi formado em janeiro de 1998. Heri Joensen encontrou seu antigo colega de banda, Kari Streymoy, em uma festa em Copenhagen, na Dinamarca.
Joensen Streymoy sugeriu que eles deveriam se encontrar e combinar um projeto. Streymoy inicialmente recusou, mas depois considerou sua oferta.
Eles logo foram acompanhados por um outro ex-colega de banda, o baixista Gunnar H. Thomsen, ampliando a banda para um trio.
E, em 2001, o guitarrista Terji Skibenæs se juntou à banda .
Eles começaram a fazer as músicas, que foram fortemente inspiradas na mitologia nórdica, música tradicional das Ilhas Faroé, e heavy metal em geral.
De acordo com o frontman da banda, Heri Joensen:
"A missão musical Týr é derrubar as paredes que são erguidas entre todos os tipos de metal que surgiram ao longo dos anos. Power, doom, black, progressivo,
gótico, Viking, folk, ethnic e epic metal. Paredes e etiquetas de metal não fazem nada, mas enchem as pessoas com preconceito. "
Na Alemanha, o Týr tem sido acusado pelo crítico musical Peter Krause e outros para ter influências nazistas em suas músicas e imagens, o grupo rejeitou tal acusação
nos termos mais fortes possíveis. Heri Joensen afirmou que ele acha a ideologia de extrema direita "completamente ridículo" criada por "idiotas que ficaram em casa por muito tempo".

13 de setembro de 2013

Ensiferum

                        1995

Markus Toivonen tocava guitarra com alguns amigos em uma banda chamada "Dark Reflections", que tocava covers de algumas bandas de heavy metal como Megadeth , Pantera e muitos outros. Mais tarde, Markus sentiu que a banda na qual ele tocava oferecia pouca inspiração e queria tocar algo diferente. 
Markus teve muita inspiração da música folk e também encontrou-se fascinado com bandas de death metal melódico, como Amorphis e Dark Tranquility. Então, um dia Markus perguntou o baterista da banda, Kimmo Miettinen , se ele queria tocar um "death metal e folk heróico" com ele. Kimmo concordou. Depois Markus e Kimmo pediram a seu amigo Sauli Savolainen , se ele queria vir e tocar baixo, felizmente, ele disse que sim. Agora eles tinham uma banda. O único problema era que a banda não tinha nome na época. Um dia Markus estava visitando Sauli em sua casa , quando ele encontrou um livro. Um dicionário Latino. Markus casualmente abriu o livro. E na primeira página aleatoriamente, ele olhou para uma palavra: Ensiferum. Markus achou a palavra fascinante e quando ele leu a tradução , ele ficou muito animado com o significado...

12 de setembro de 2013

Valquírias, Conclusão: o significado do mito

Até o presente momento pudemos verificar as variações do mito ao longo da história, elaborando o seguinte esquema:

Evolução morfológica do mito das valquírias

Entidades sanguinárias incentivadoras de carnificinas (Antiguidade) -> Selecionadoras dos mortos nas batalhas (Antiguidade Tardia) -> Selecionadoras dos mortos e receptoras/serviçais no Valhöll (período das migrações/início da Era Viking) -> Guerreiras de Odin, donzelas-cisnes, esposas/amantes, filhas de reis (final da Era Viking).

11 de setembro de 2013

As valquírias como transgressoras: as narrativas de Brynhyldr

Imortalizadas pelas óperas de Wagner, Brynhyldr tornou-se a partir do século XIX a mais famosa valquíria de todos os tempos. Os últimos poemas da Edda poética narram algumas de suas façanhas (com o nome de Sifdrifa, “nevasca de batalha”), bem como a Völsunga Saga.

No desfecho do poema éddico Fáfnismál (“os ditos de Fáfnir”), o herói Sigurdr (“favorecido pela batalha”), após matas o dragão Fáfnir e comer seu coração, consegue entender a linguagem dos pássaros da floresta. Estes comentam a respeito de uma sala existente na montanha Hindarfial, que seria cercada por fogo e ali dormiria uma valquíria. Ela estaria recebendo um castigo por não ter agido do modo que Odin queria.

A narrativa prossegue no poema Sigrdrifumál (“os ditos de Sigrdrífa”). Chegando nesta montanha, Sigurdr contempla uma mulher dormindo, totalmente vestida com equipamentos de guerra: cotas de malha e elmo na cabeça. Utilizando sua espada mágica (Gramr), o herói rompe a malha do corpo, despertando a valquíria. Ela conta que se chama Sigrdifa e as razões de ter sido encantada: fez morrer um rei cuja vitória em batalha havia sido prometida pelo deus Odin. Além do encantamento, deveria contrair matrimônio com um homem que não tivesse nenhum temor. Em seguida, ela descreve a sabedoria das runas, suas utilizações para a magia e para elaborar encantamentos.

10 de setembro de 2013

A idealização de proteção: as valquírias como agentes do destino heroico

Seguindo a sequencia tradicional da Edda maior, encontramos três poemas relacionados ao herói Helgi. A primeira história (Helgakvida Hjörvardssonar, “a balada de Helgi, o filho de Hjörvard”, século XIII) relata a trajetória do filho do rei Hjörvard e Sirgrlin, um rapaz de grande tamanho mas sem fala e sem nome. No momento em que se encontrava pastoreando, o jovem príncipe avisa um grupo de nove valquírias. A mais formosa dessas mulheres se aproxima e denomina o príncipe de Helgi (“sagrado”), além de presentaá-lo com uma espada com guarda-mão em forma de dragão. Com auxilio dessa arma mágica, Helgi venceu vários obstáculos, entre os quais matou um gigante chamado Hari. Seguindo a narrativa, Helgi torna-se um grande líder e guerreiro, casando com Sváva, também filha de rei, que lhe havia presenteado com uma espada. No momento em que seu marido participava de batalhas, Sváva retornava à sua condição de valquíria. Ao mesmo tempo em que serve como agente sobrenatural em toda a trama, Sváva protege o destino do herói – seja ao conferir – o nome, como assistindo aos seus feitos de guerreiro. Na região de Sigarsvéllir, Helgi é ferido mortalmente, falecendo em seguida.
O segundo poema, Helgakvida Hundingdbana II (“a balada de Helgi, o matador de Hundingr”), narra que os dois personagens renasceram, Helgi como filho do rei Smundr e Sváva como Sigrún (“runa da vitória”), filha do rei Hogni (e do mesmo modo uma valquíria). Além de continuar sendo amantes, Sigrún conserva seu ímpeto de proteger o amado. No momento em que Helgi reuniu uma grande esquadra para se dirigir à região de Frekastéin, uma enorme tempestade ameaça a esquadra. Nove valquírias (entre as quais Sigrún) surgem voando e salvam a expedição. Também em outro poema éddico contando a narrativa de Helgi como filho de Sigmurd, as donzelas de Odin protegem o rei no momento de uma perigosa travessia marítima e no transcurso de uma batalha. Continuando a narrativa, Helgi é morto por seu cunhado. Este ultimo, chamado Dag, havia planejado vingar-se do herói pela morte de seu pai, e com o auxilio da lança Gungnir (entregue pelo próprio deus Odin) atinge Helgi mortalmente. Chegando em Valhalla, Helgi tornou-se o chefe dos einhejar. Algum tempo depois, ao visitar o túmulo do amado, Gúndur consegue contatá-lo e saber do seu destino como intermediaroio odínico. Viveu mais alguns anos, antes de morrer e reencarnar como outra valquíria de nome Kára (“cabeleira crespa”). O herói renasce como Helgi Haddingiaskati.
Nas três narrativas éddicas, sobre esse herói (Helgi), percebemos a importância da figura das valquírias como intermediarias entre a realeza, o sobrenatural odínico e o destino do guerreiro no mundo dos mortais.

Na realidade, o próprio personagem é a metáfora dos guerreiros pertencentes à aristocracia (jarls) e à realeza (konunga-kyn) : “Helgi deve encarnar a noção de inviolabilidade unida ao solo, à femilia imemorável e aos grandes antepassados, por consequência. Também está relacionado com a noção de direito consagrada no Norte” (BOYER, 1997, p.79).

9 de setembro de 2013

A “domesticação” da guerreira: as valquírias como donzelas-cisnes

Seguindo a sequencia dos poemas da Edda poética, encontramos outras referencias sobre o nosso tema, desta vez em fontes mais recentes. A Völundarkvida (“A balada de Völundr, século XIII) narra as peripécias de três filhos do rei da Lapônia. No momento em que estes caçavam ao redor de um lago, observaram três mulheres que fiavam e possuíam a aparência de cisnes. Elas eram valquírias e também filhas de reis (Ölrún, “senhora da cerveja”; Hládwud Svánhvit, “branca como cisne”, Hérvor Álvit, “sábia”). Acabaram sendo tomadas como esposas por um período de sete anos, mas depois retornaram ás suas atividades em batalhas e não mais regressaram. Percebemos que apesar  da continuidade na associação das valquírias como as três nonir, tecendo o destino dos homens, surge uma nova imagem. Desta vez as donzelas são representadas com características de cisnes e acabam casando, além de pertencerem diretamente à realeza. O simbolismo deste animal vincula-se com sua cor, branca, manifestação do poder e da graça da luz.

6 de setembro de 2013

Korpiklaani

Korpiklaani (em finlandês: Clan Selvagem) é uma banda de folk metal da Finlândia, que no início levava o nome de Shamaani Duo.

Shamaani Duo 

Enquanto outras bandas de folk metal começaram com o metal antes de adicionar música popular, Korpiklaani começou com a música popular antes de incrementar o metal.
As raízes do Korpiklaani são, nada mais que "um grupo de música folclórica Sami (idioma do grupo de línguas urálicas falado pelo povo sami ou dos Lapões em partes do
norte da Noruega, Suécia, Finlândia e extremo noroeste da Rússia) sob o nome de " Shamaani Duo"",  um grupo que tocava em bares e restaurantes, criado por
Jonne Järvelä em 1993.  Seu primeiro álbum de música popular (Hunka Lunka) foi lançado quando a banda ainda se chamava
Shamaani Duo, logo depois, Järvelä mudouo nome para Shaman" .

2 de setembro de 2013

Siegfried

Sigurd ou Sigurdo (nórdico antigo: Sigurðr; também conhecido em alemão como Siegfried) é um herói lendário da mitologia nórdica e personagem central da Saga dos Volsungos. As primeiras representações de sua lenda vêm de sete pedras rúnicas da Suécia.
Como Siegfried, é o herói do Nibelungenlied, e das óperas Siegfried e Götterdämmerung de Richard Wagner. O nome Sigurðr não é o mesmo que o alemão Siegfried. A versão em nórdico antigo seria Sigruþr, uma forma que aparece no petróglifo de Ramsund. Nota-se que todas as variações do nome possuem o prefixo "Sig", que significa vitória.

• Saga dos Volsungos

Na Saga dos Volsungos, Sigurd é o filho póstumo de Sigmund com sua segunda esposa, Hiordis. Sigmund morre em batalha quando ataca Odin (sob disfarce), e Odin destrói sua espada. Ao morrer, Sigmund anuncia à Hiordis sua gravidez e a deixa os fragmentos de sua espada para o filho ainda não nascido.

30 de agosto de 2013

Heidevolk


Heidevolk é uma banda de Folk Metal/Viking Metal de origem holandesa. Os temas e letras de suas músicas são inspirados pela natureza, a história de Gelderland (província dos Países Baixos, situada na parte oriental central do país), e a história da mitologia germânica. Todas as letras da banda são em holandês. Vale lembrar que a banda tem um diferencial, pois conta com dois vocalistas de ofício.

29 de agosto de 2013

O jovem e a elfa

Conto do leitor Cristian Schwarz.

Descendente dos homens mais antigos que viveram no mundo, em sua juventude centenária, um cavaleiro faz de seu lar sua armadura, elmo e botas. Vacante em uma jornada incerta, seu destino é trilhado pelo vento. Em seu rumo, passara dias sem contato com ninguém falante, atravessando planícies infinitas ao horizonte, desfilando montanhas imponentes de rochas eternas e percorrendo pântanos sem sinal de qualquer almejo da vida amigável.

27 de agosto de 2013

O caminho para Valhalla

Inaugurado o espaço para os leitores com este conto de autoria do leitor Caique Giovannini.

O céu estava cinza por causa da fumaça das chamas que engoliam as casas. Ouvia-se por toda parte o grito das mulheres sendo capturadas, homens agonizando antes de ir ao grande salão de Odin, o som de metal batendo contra metal, o choro das crianças ao ver seus parentes mortos e tudo isso acompanhado pela marcha fúnebre tocada pelo fogo que ardia por toda parte ao nosso redor.

Nós havíamos lutado bem, fomos pegos de surpresa às primeiras luzes da manhã, mas nos recuperamos rápido e conseguimos repelir os atacantes por um tempo. Mas, quanto mais suportávamos o ataque ao portão leste, pude ver do alto da plataforma da paliçada que não tínhamos a mesma sorte no portão sul e foi nesse momento que vi a nossa ruína. Foi questão de segundos. Pulei da plataforma que estávamos e antes de correr para o outro portão, vi os primeiros guerreiros inimigos dentro da cidadela e as primeiras casas sendo incendiadas.

Enquanto o inimigo vinha como uma enchente através do portão sul, já completamente dominado, gritei para meus homens e uma pequena parede de escudos se formou, porque ainda precisávamos impelir os atacantes no portão leste atrás de nós.

Os inimigos que chegavam nos atacavam de forma louca e desorganizada, talvez não soubessem lutar em uma parede de escudos ou talvez estivessem confiantes demais em sua vitória que acreditavam não ser preciso formar uma para nos sobrepujar, e foi por isso que conseguimos por um tempo impedir o avanço dos invasores. E matamos muitos guerreiros. Mesmo sofrendo uma grande baixa em nossa parede de escudos, eles continuavam a vir em nossa direção de forma desorganizada, porém furiosa. Comecei a achar que teríamos chance de vencê-los, e começamos a avançar devagar, e a cada passo minha confiança crescia e eu gritava para meus homens e companheiros de batalha, incentivando-os enquanto matávamos cada vez mais, e a confiança deles também crescia. Estava quase vendo nossa vitória, e agora, percebo o quanto fui tolo em esquecer que atrás de nós também estava sendo travada uma batalha, e essa, nós perdíamos miseravelmente.

26 de agosto de 2013

Frey

Frey, na Mitologia Nórdica, é um Deus Vanir e patrono da prosperidade, fertilidade, alegria, paz e(de acordo com alguns historiadores, sem comprovação) tem o poder de controlar o tempo.
Filho1 de Njord2, o Deus e Personificação dos Mares, e irmão1 de Freya3, a Deusa da Beleza, Magia e Prosperidade. Casado Com Gerda4, uma Jotun5.
Após a “Grande Guerra6”, Frey, com seu Pai e Irmã, foram enviados para Asgard7, onde viveriam o resto da eternidade para firmar o pacto8 de paz entre os Aesir9 e os Vanir10.
Frey é soberano no Reino Ljusalfheim11, o reino dos Elfos12, sendo então o lider de tal raça, que tem como domínio e responsabilidade o crescimento da vegetação em todos os reinos.
O Significado da palavra “Frey” é “senhor”, utilizado até hoje em países como Dinamarca, Suécia e Alemanha.

24 de agosto de 2013

Njord

Pai(1) de Frey(2) e Freya(3) com Nerthus(4)(5).
Njord é um deus Vanir(6) que representa e personifica os Mares, o Vento e a Fertilidade e é, também, possivelmente um dos deuses mais antigos do cosmos nórdico.
Njord possuiu duas esposas citadas em documentos: Skadi(7) e Nerthus. Temos duas teorias referente à estes relacionamentos:
1º - Skadi ia se casar e resolveu escolher o seu marido pelo pé, logo, por Njord viver nos mares, possuía os pés mais limpos e bonitos dentre todos e Skadi logo se casou, porém o casamento não foi bem sucedido, pois Skadi vivia nos grandes alpes e Njord nos litorais. Skadi não conseguiria viver nas praias assim como Njord não conseguiria viver nas montanhas. Algumas pessoas, por este casamento, dizem que Frey e Freya são filhos de Skadi ; uma curiosidade sobre este relacionamento é que, com a constante mudança de ambiente dos deuses foi criado as estações do Ano ;

23 de agosto de 2013

Levan Polkka

Boa tarde, Folks!!

Bom, vocês já devem ter ouvido aquela música chamada Levan Polkka (Ievan Polkka), enfim, é aquela musiquinha que tem um vídeo no youtube que fica 10 horas tocando, hahahaha. Então, vou falar um pouco mais sobre essa música hoje.

A idealização guerreira: servas de Odin, condutoras para o paraíso

Foi durante a Era Viking (799-1066 d.C) que o mito das valquírias foi amenizado, transformado em uma representação mais dignificada, heroica e nobre.
O poeta islandês Snorri Sturluson resgatou durante o período cristão (Edda em prosa, também denominada de Edda jovem, 1220 d.C) uma das imagens literária mais populares dessas criaturas para a mitologia dos tempos vikings: “Há ainda outras para auxiliar Valhöll, servir a bebida em volta, servir a mesa e os cornos de cerveja[...] Ódinn as envia para todas as batalhas, onde elas escolhem quem vai morrer, e as regras sobre a vitória” (STURLUSON, 1995).

Representação de uma valquíria segurando um corno


Odin

Hail Odin
Odin ou Óðinn(1) é o deus “supremo(2)” da Mitologia Escandinava(3). É esposo de Frigga(4), com quem teve Balder(5) como filho, mas com Jord(6) teve como filho Thor(7), seu filho mais velho, com Rind(8) gerou Vali(9) e com Grid(10) teve Vidar(11). Porém, Odin é conhecido como pai de muitos outros deuses, como Tyr(12), Hoder(13), Bragi(14), Hermoder(15), Meili(16), entre outros.
Odin é o deus que comanda Asgard(17), o reino dos Aesir(18). É dono do corcel Sleipnir(19), o cavalo de oito pernas, da lança Gungnir(20) e do anel Draupnir(21).
Odin mora em Asgard, em sua mansão Valaskjálf (22), onde está localizado seu grande trono Hliðskjálf (23) de onde é possível visualizar todos os outros Reinos. É conhecido como o deus da Guerra, da Morte e sabedoria.

22 de agosto de 2013

A origem do Mito: as Valquírias como entidades monstruosas

A primeira dessas imagens corresponde à representação mais antiga, talvez herdada diretamente dos antigos romanos. Nela as valquírias corresponderiam a seres grotescos, sanguinários, sobrenaturais, sedentos de sangue, promotores de carnificina em batalhas e mortandades. Verdadeiros”augúrios de luta e morte; ela às vezes aparecem para os homens em sonhos” (DAVIDSON, 2004, p.54), A mais importante fonte para essa descrição é um poema tardio isalandês, Darraðarljóð (“A canção da lança”), integrante de Njáls saga do século XIII. Numa visão de sonho que teria ocorrido antes da batalha de Clontarf em Dublin (1014), um estranho grupo de 12 mulheres foi visto tecendo uma macraba tapeçaria feita de cabeças e entranhas de homens. O poema é composto de 12 estrofes e 88 versos:

A urdidura é feita de entranhas humanas;
Cabeças humanas são usadas como pesos;
As varas do tear são lanças encharcadas de sangue;
As hastes são firmes,
E flechas são as lançadeiras.
Com espadas nós teceremos
A teia da batalha. (Segunda estrofe, NJÁL’S SAGA 157)

É horrível agora
Olhar para o redor,
Uma nuvem vermelha cheia de sangue
Escurece o céu.
O firmamento está manchado
Com o sangue dos homens,
E as valquírias
Cantam sua canção” (Décima segunda estrofe, NJÁL’S SAGA 157)

Heimdall

Heimdall é o deus das estratégias, guardião da ponte do arco-íris, bifrost(1) que liga Asgard(2) aos outros reinos. É um deus que nunca dorme e que não tem família. Tem a visão e a audição extremamente apuradas, sendo capaz até de escutar o crescer da lã de uma ovelha e o crescimento das ervas.Heimdall possui uma corneta chamada Giallarhorn que, ao ser tocada, pode-se ser ouvida de qualquer parte do universo. Ela é utilizada para avisar os Aesir(3) quando seus inimigos se aproximam do grande reino Asgard2. Sua espada Höfuð(4) ou Hofúd, que significa “Cabeça”, é uma das mais poderosas dentre as existentes nos nove reinos. Heindall possui também um Cavalo chamado Gulltoppr que significa “Franjas de Ouro” e é o segundo cavalo mais veloz de todos os reinos e, talvez, o mais belo.

21 de agosto de 2013

Ritual Asatrú - Freyrfaxi

Um excelente texto escrito por .

Faz tempo que queria fazer isso... acho que isso não deve ser recluso ! Enfim... Freýrfaxi é uma festa dedicada ao Deus Freyr primeiramente e aos Vanires, o intuito dela é agradecer pela colheita ceifada e descolar uma benção nas sementes para a próxima. É celebrado no dia 02 de janeiro no Hemisfério Sul (aqui para nós do Brasil, no caso é Hemisfério Sul, só pra efeito de nota) e no dia 19 de agosto no Hemisfério Norte.

O nome do rito veio de um cavalo possuído por um nobre islandês, Hrafnakell que era conhecido como Freýrsgoði (vamos traduzir isso com "sacerdote de Freyr" para entendimento simples) por sua devoção ao Deus da Fertilidade. Freýrfaxi é o nome do cavalo, significa "Crina de Freyr". Hrafnakell consagrou o animal ao Deus sobre um juramento que ele mataria qualquer outra pessoa que não fosse ele que montasse no animal. Pois bem, uma pessoa montou... era um garoto que trabalhava para ele como pastor, de nome Einarr, na hora do aperto durante o trabalho, ele precisou de um cavalo e todos os outros cavalos fugiam, com exceção do Freyrfáxi. Pois bem, Hrafnakell matou o guri... isso rendeu muita história, o pai do garoto, um cara chamado Thorbjörn ficou muito puto com ele armou um esquema para derrubá-lo, e nisso é contada toda a Hrafnakelssaga, não vou entrar em detalhes sobre ela pois não é o foco do texto. A história em si, tem uma lição bem forte sobre causas e consequências, em especial, ao meu ver, digo que a moral dela é "Se você plantar batatas, não espere colher morangos". 

Freyr

Guerreiras de Odin: As Valquírias na Mitologia Viking

“[...] a figura da valquíria: ela é matadora de homens – em sua qualidade de mensageira de Odin, é bem verdade, e de executante de suas crenças – mas é, ao mesmo tempo, uma sedutora: não há quem resista a seus encantos propriamente mágicos” (Régis Boyer, Mulheres viris, 1997b).
No resgate e na popularização da mitologia nórdica, poucas narrativas fascinam tanto como o mito das valquírias (valkyrjor, singular – valkyria). Celebradas pela música wagneriana, pela literatura, pelo cinema e até mesmo pelas histórias em quadrinhos, as guerreiras de Odin ocupam um lugar especial em nosso imaginário  sobre a cultura dos vikings . Mas até que ponto essa nossa contemporânea, construída pela arte oitocentista , corresponde ao que os escandinavos imaginam originalmente? Qual o papel das valquírias para a religião e a sociedade nórdica?

Freya

Freia, Freya¹ ou Freyja¹, é a patrona do Sexo, Fertilidade, Amor, Beleza, Luxúria, Sensualidade, música e das Flores. Filha 2* de Njord 3*, irmã 2* de Frey 4* e casada com Oder 5* é uma das primeiras, se não a primeira, deusa do panteão Vanir 6*.
Freia é a líder das valquírias 7* que vivem em sua mansão “Sessrumnir” que, traduzido, significa “Muitos salões” e para onde são levadas metade dos guerreiros mortos em batalha e todas as mulheres, como decidido em um acordo 8* com Odin 9*.
Freia, por ser a deusa da beleza e sensualidade, é a deusa mais bela dentre todos os reinos e por várias vezes se relacionou com outros deuses e seres após seu marido Oder 5* desaparecer. Com o sumiço de seu marido, freia passou a procura-lo constantemente por todos os reinos que pudesse e por onde passava derramava suas lágrimas que, na terra se transformavam em ouro e no mar em âmbar.

20 de agosto de 2013

Elfos


As mitologias nórdica, teutônica e celta são repletas de descrições de seres da Natureza, que agiam de forma benévola ou malévola em relação aos homens. Chamados de elfos, eles eram seres etéreos, intermediários entre os seres humanos e as divindades. Podiam ser vistos pelos clarividentes entre rochedos ou árvores e se comunicavam telepaticamente com as pessoas sensitivas e com as crianças.
O historiador Snorri Sturluson classifica os elfos em duas categorias, definidas por uma série de oposições: claros–escuros, celestes–telúricos, bons–maus, feios–bonitos.
Os elfos claros, ou Ljossalfar, apresentavam-se com feições suaves, formas graciosas e cores claras; apreciavam a música e a dança e moravam em Alfheim (Ljossalfheim), perto de Asgard. Mantinham um bom relacionamento com os deuses e auxiliavam os seres humanos, fazendo, por exemplo, a vegetação crescer. Habitavam no espaço entre o céu e a terra e flutuavam no meio dos pássaros e das borboletas. Adoravam dançar e deslizavam pelos raios do luar para rodopiar nas clareiras. Ali deixavam marcas circulares, identificadas pela grama mais verde e pelas flores ou cogumelos que as cercavam, chamadas fairy rings (“anéis das fadas”). Ao contrário dos elfos escuros, os elfos claros amavam a luz e, nas celebrações das deusas Ostara ou Sunna, apareciam, nas colinas, em forma de mulheres vestidas de branco. Eram representados, na maioria das vezes, com formas femininas e considerados os mestres e guardiães da inspiração e sabedoria. Os elfos claros apareciam, para os seres humanos que consideravam merecedores de seu auxílio, como lampejos de luz ou raios coloridos que ativavam a inspiração e a criatividade.
Os elfos claros gostavam de receber oferendas de mel, leite, manteiga, cristais de quartzo, pedras brancas, metais (ouro, prata, bronze, cobre), essências e óleos aromáticos (tomilho, manjericão, pinheiro), flores (calêndula, lírio-do-vale, violetas), poemas e canções.
Os elfos claros mais conhecidos eram Billing, o elfo do crepúsculo; Delling, o elfo da aurora, marido da deusa Nott e pai de Dag, o dia; e Skirnir, amigo e assistente de Frey, que o ajudou a se casar com a linda deusa Gerd.

19 de agosto de 2013

Língua Nórdica Antiga


O nórdico antigo é uma língua germânica setentrional falada pelos habitantes da Escandinávia (e das regiões colonizadas por estes povos durante a Era Viking) até por volta do ano 1300 d.C..
Os processos mutacionais que distinguem o nórdico antigo de sua forma mais antiga, o proto-nórdico, foram concluídos em sua maior parte por volta do século VIII; após este período seguiu-se outro período de transição, que levou ao surgimento dos descendentes modernos do idioma (as atuais línguas germânicas setentrionais), e que durou do meio até o fim do século XIV, e pôs um fim à fase lingüística conhecida como nórdico antigo. Estas datas, no entanto, não são absolutas; pode-se encontrar, por exemplo, exemplos escritos do nórdico antigo que datam do século XV.
A maior parte dos falantes dos dialetos nórdicos antigos falava o nórdico antigo oriental, originário da região das atuais Dinamarca e Suécia. Em textos que datam do período medieval islandês, os escritores utilizavam o islandês antigo e o norueguês antigo, que são derivados do nórdico antigo ocidental. Não existe uma fronteira geográfica clara entre os dois dialetos. Traços do nórdico antigo oriental foram encontrados na região leste da Noruega, e traços do nórdico antigo ocidental foram encontrados no oeste da Suécia. O gútnico antigo é incluído ocasionalmente com o dialeto nórdico antigo oriental, porém ele partilha características com ambas as principais variantes, além de seus traços peculiares, surgidas de seu desenvolvimento separado.
As Leis do Ganso Cinzento islandesas afirmam que suecos, noruegueses, islandeses e dinamarqueses falavam o mesmo idioma, dǫnsk tunga. Os falantes do dialeto oriental, falado na Suécia e Dinamarca, utilizavam as formas dansk tunga ("língua dinamarquesa") ou norrønt mál ("língua nórdica") para se referir à sua língua.
Gradualmente, o antigo nórdico se fragmentou nas atuais línguas germânicas setentrionais: o islandês, o faroês, o norueguês (nynorsk), norueguês (bokmål), o dinamarquês e o sueco. Destas, a mais próxima ao nórdico antigo é o islandês. O islandês moderno escrito deriva diretamente do sistema de escrita fonêmico do nórdico antigo, e falantes do islandês podem ler o nórdico antigo sem maiores dificuldades, embora os idiomas sejam diferentes na ortografia, na semântica e na ordem das palavras. A pronúncia, no entanto, particularmente dos fonemas vocálicos, foi a que menos se alterou de todos os idiomas germânicos setentrionais. O faroês apresenta muitas semelhanças, porém foi influenciado pelo dinamarquês, norueguês e pelo gaélico (escocês e irlandês). Embora o sueco, dinamarquês e o norueguês sejam os idiomas que mais se diferenciaram do nórdico antigo, ainda mantêm inteligibilidade mútua com o seu antepassado - ainda que ele seja fortemente assimétrico. Isto pode ter ocorrido porque estas línguas foram afetadas mutuamente umas pelas outras, além de terem partilhado um desenvolvimento semelhante, influenciado pelo baixo alemão médio.
Outro idioma que deriva do nórdico antigo é o elfdaliano, falando no município de Älvdalen, na Suécia, por cerca de 1000 a 5000 falantes. Este idioma germânico setentrional não é compreensível por falantes das outras línguas escandinavas, e passou recentemente a ser considerado um idioma independente, no lugar de um dialeto do sueco.

Criação do mundo segundo a Mitologia Nórdica


Para inaugurar as postagens nada melhor que começar com essa =D.

De acordo com a mitologia nórdica, no início, antes do despertar dos deuses, havia apenas um grande precipício vazio chamado Ginnungagap. Ao norte do vazio estava a região de névoa e gelo chamada Nifleheim, e ao sul a região de fogo Muspelheim. No meio de Nifleheim corre Hvergelmir, uma cascata de onde saem onze rios conhecidos coletivamente como Elivagar. Conforme estes afastavam-se de sua fonte até as bordas do Ginnungagap, o frio congelou suas águas e vapores transformando-os em gelo e neve. Quando as labaredas de Muspelheim encontraram-se com os Elivagar, o calor derreteu o gelo e formou um grande gigante de gelo, Ymir. Enquanto ele dormia, o suor de seu corpo formou o primeiro de sua prole de gigantes de gelo glacial. Tempos mais tarde, o derretimento do gelo criou uma vaca chamada Audhumla, e de seu ubere corriam quatro rios de leite, de onde se alimentavam Ymir e seus filhos. Para se alimentar, a vaca lambia as pedras de gelo salgado, e após três dias ela descobriu no gelo um homem forte e esbelto chamado Buri. Buri casou-se com uma das filhas de Ymir e teve um filho, Bor, que teve três filhos com outra donzela gelada, chamados Odin, Vili e Ve, os primeiros Aesires. Logo que os gigantes tornaram-se cientes dos deuses eles começaram uma guerra, que acabou quando os três deuses mataram Ymir, cujo sangue afogou todos os gigantes de gelo exceto Bergelmir, do qual teve origem uma nova raça de gigantes de gelo. Odin e seus irmãos carregaram o corpo de Ymir para fora do Ginnungagap e fizeram a Terra de seu corpo e as rochas de seus ossos. Pedras e cascalho originaram-se dos dentes e ossos esmigalhados do gigante morto, e seu sangue preencheu o Ginnungagap, dando origem aos lagos e mares. A abóbada celeste foi formada de seu crânio esfacelado. Dos parasitas do corpo de Ymir, eles criaram os anões, e quatro anões chamados Nordri, Sudri, Austri e Vestri sustentam o crânio de Ymir. Do cabelo de Ymir formou-se a flora, e de seu cérebro originaram-se as nuvens. Tições de Muspelheim foram colocados no céu, e assim surgiram as estrelas. A Terra era um grande círculo rodeado pelo oceano, e os deuses haviam construído uma grande muralha a partir das pestanas de Ymir, que circundavam este local que eles nomearam Midgard. Uma enorme serpente chamada Jormungandr, a Serpente de Midgard, rodeia toda a extensão do círculo da Terra, devorando qualquer homem que queira sair de Midgard.
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