Google+ O Livro dos Deuses Nórdicos: agosto 2013

Páginas

30 de agosto de 2013

Heidevolk


Heidevolk é uma banda de Folk Metal/Viking Metal de origem holandesa. Os temas e letras de suas músicas são inspirados pela natureza, a história de Gelderland (província dos Países Baixos, situada na parte oriental central do país), e a história da mitologia germânica. Todas as letras da banda são em holandês. Vale lembrar que a banda tem um diferencial, pois conta com dois vocalistas de ofício.

29 de agosto de 2013

O jovem e a elfa

Conto do leitor Cristian Schwarz.

Descendente dos homens mais antigos que viveram no mundo, em sua juventude centenária, um cavaleiro faz de seu lar sua armadura, elmo e botas. Vacante em uma jornada incerta, seu destino é trilhado pelo vento. Em seu rumo, passara dias sem contato com ninguém falante, atravessando planícies infinitas ao horizonte, desfilando montanhas imponentes de rochas eternas e percorrendo pântanos sem sinal de qualquer almejo da vida amigável.

27 de agosto de 2013

O caminho para Valhalla

Inaugurado o espaço para os leitores com este conto de autoria do leitor Caique Giovannini.

O céu estava cinza por causa da fumaça das chamas que engoliam as casas. Ouvia-se por toda parte o grito das mulheres sendo capturadas, homens agonizando antes de ir ao grande salão de Odin, o som de metal batendo contra metal, o choro das crianças ao ver seus parentes mortos e tudo isso acompanhado pela marcha fúnebre tocada pelo fogo que ardia por toda parte ao nosso redor.

Nós havíamos lutado bem, fomos pegos de surpresa às primeiras luzes da manhã, mas nos recuperamos rápido e conseguimos repelir os atacantes por um tempo. Mas, quanto mais suportávamos o ataque ao portão leste, pude ver do alto da plataforma da paliçada que não tínhamos a mesma sorte no portão sul e foi nesse momento que vi a nossa ruína. Foi questão de segundos. Pulei da plataforma que estávamos e antes de correr para o outro portão, vi os primeiros guerreiros inimigos dentro da cidadela e as primeiras casas sendo incendiadas.

Enquanto o inimigo vinha como uma enchente através do portão sul, já completamente dominado, gritei para meus homens e uma pequena parede de escudos se formou, porque ainda precisávamos impelir os atacantes no portão leste atrás de nós.

Os inimigos que chegavam nos atacavam de forma louca e desorganizada, talvez não soubessem lutar em uma parede de escudos ou talvez estivessem confiantes demais em sua vitória que acreditavam não ser preciso formar uma para nos sobrepujar, e foi por isso que conseguimos por um tempo impedir o avanço dos invasores. E matamos muitos guerreiros. Mesmo sofrendo uma grande baixa em nossa parede de escudos, eles continuavam a vir em nossa direção de forma desorganizada, porém furiosa. Comecei a achar que teríamos chance de vencê-los, e começamos a avançar devagar, e a cada passo minha confiança crescia e eu gritava para meus homens e companheiros de batalha, incentivando-os enquanto matávamos cada vez mais, e a confiança deles também crescia. Estava quase vendo nossa vitória, e agora, percebo o quanto fui tolo em esquecer que atrás de nós também estava sendo travada uma batalha, e essa, nós perdíamos miseravelmente.

26 de agosto de 2013

Frey

Frey, na Mitologia Nórdica, é um Deus Vanir e patrono da prosperidade, fertilidade, alegria, paz e(de acordo com alguns historiadores, sem comprovação) tem o poder de controlar o tempo.
Filho1 de Njord2, o Deus e Personificação dos Mares, e irmão1 de Freya3, a Deusa da Beleza, Magia e Prosperidade. Casado Com Gerda4, uma Jotun5.
Após a “Grande Guerra6”, Frey, com seu Pai e Irmã, foram enviados para Asgard7, onde viveriam o resto da eternidade para firmar o pacto8 de paz entre os Aesir9 e os Vanir10.
Frey é soberano no Reino Ljusalfheim11, o reino dos Elfos12, sendo então o lider de tal raça, que tem como domínio e responsabilidade o crescimento da vegetação em todos os reinos.
O Significado da palavra “Frey” é “senhor”, utilizado até hoje em países como Dinamarca, Suécia e Alemanha.

24 de agosto de 2013

Njord

Pai(1) de Frey(2) e Freya(3) com Nerthus(4)(5).
Njord é um deus Vanir(6) que representa e personifica os Mares, o Vento e a Fertilidade e é, também, possivelmente um dos deuses mais antigos do cosmos nórdico.
Njord possuiu duas esposas citadas em documentos: Skadi(7) e Nerthus. Temos duas teorias referente à estes relacionamentos:
1º - Skadi ia se casar e resolveu escolher o seu marido pelo pé, logo, por Njord viver nos mares, possuía os pés mais limpos e bonitos dentre todos e Skadi logo se casou, porém o casamento não foi bem sucedido, pois Skadi vivia nos grandes alpes e Njord nos litorais. Skadi não conseguiria viver nas praias assim como Njord não conseguiria viver nas montanhas. Algumas pessoas, por este casamento, dizem que Frey e Freya são filhos de Skadi ; uma curiosidade sobre este relacionamento é que, com a constante mudança de ambiente dos deuses foi criado as estações do Ano ;

23 de agosto de 2013

Levan Polkka

Boa tarde, Folks!!

Bom, vocês já devem ter ouvido aquela música chamada Levan Polkka (Ievan Polkka), enfim, é aquela musiquinha que tem um vídeo no youtube que fica 10 horas tocando, hahahaha. Então, vou falar um pouco mais sobre essa música hoje.

A idealização guerreira: servas de Odin, condutoras para o paraíso

Foi durante a Era Viking (799-1066 d.C) que o mito das valquírias foi amenizado, transformado em uma representação mais dignificada, heroica e nobre.
O poeta islandês Snorri Sturluson resgatou durante o período cristão (Edda em prosa, também denominada de Edda jovem, 1220 d.C) uma das imagens literária mais populares dessas criaturas para a mitologia dos tempos vikings: “Há ainda outras para auxiliar Valhöll, servir a bebida em volta, servir a mesa e os cornos de cerveja[...] Ódinn as envia para todas as batalhas, onde elas escolhem quem vai morrer, e as regras sobre a vitória” (STURLUSON, 1995).

Representação de uma valquíria segurando um corno


Odin

Hail Odin
Odin ou Óðinn(1) é o deus “supremo(2)” da Mitologia Escandinava(3). É esposo de Frigga(4), com quem teve Balder(5) como filho, mas com Jord(6) teve como filho Thor(7), seu filho mais velho, com Rind(8) gerou Vali(9) e com Grid(10) teve Vidar(11). Porém, Odin é conhecido como pai de muitos outros deuses, como Tyr(12), Hoder(13), Bragi(14), Hermoder(15), Meili(16), entre outros.
Odin é o deus que comanda Asgard(17), o reino dos Aesir(18). É dono do corcel Sleipnir(19), o cavalo de oito pernas, da lança Gungnir(20) e do anel Draupnir(21).
Odin mora em Asgard, em sua mansão Valaskjálf (22), onde está localizado seu grande trono Hliðskjálf (23) de onde é possível visualizar todos os outros Reinos. É conhecido como o deus da Guerra, da Morte e sabedoria.

22 de agosto de 2013

A origem do Mito: as Valquírias como entidades monstruosas

A primeira dessas imagens corresponde à representação mais antiga, talvez herdada diretamente dos antigos romanos. Nela as valquírias corresponderiam a seres grotescos, sanguinários, sobrenaturais, sedentos de sangue, promotores de carnificina em batalhas e mortandades. Verdadeiros”augúrios de luta e morte; ela às vezes aparecem para os homens em sonhos” (DAVIDSON, 2004, p.54), A mais importante fonte para essa descrição é um poema tardio isalandês, Darraðarljóð (“A canção da lança”), integrante de Njáls saga do século XIII. Numa visão de sonho que teria ocorrido antes da batalha de Clontarf em Dublin (1014), um estranho grupo de 12 mulheres foi visto tecendo uma macraba tapeçaria feita de cabeças e entranhas de homens. O poema é composto de 12 estrofes e 88 versos:

A urdidura é feita de entranhas humanas;
Cabeças humanas são usadas como pesos;
As varas do tear são lanças encharcadas de sangue;
As hastes são firmes,
E flechas são as lançadeiras.
Com espadas nós teceremos
A teia da batalha. (Segunda estrofe, NJÁL’S SAGA 157)

É horrível agora
Olhar para o redor,
Uma nuvem vermelha cheia de sangue
Escurece o céu.
O firmamento está manchado
Com o sangue dos homens,
E as valquírias
Cantam sua canção” (Décima segunda estrofe, NJÁL’S SAGA 157)

Heimdall

Heimdall é o deus das estratégias, guardião da ponte do arco-íris, bifrost(1) que liga Asgard(2) aos outros reinos. É um deus que nunca dorme e que não tem família. Tem a visão e a audição extremamente apuradas, sendo capaz até de escutar o crescer da lã de uma ovelha e o crescimento das ervas.Heimdall possui uma corneta chamada Giallarhorn que, ao ser tocada, pode-se ser ouvida de qualquer parte do universo. Ela é utilizada para avisar os Aesir(3) quando seus inimigos se aproximam do grande reino Asgard2. Sua espada Höfuð(4) ou Hofúd, que significa “Cabeça”, é uma das mais poderosas dentre as existentes nos nove reinos. Heindall possui também um Cavalo chamado Gulltoppr que significa “Franjas de Ouro” e é o segundo cavalo mais veloz de todos os reinos e, talvez, o mais belo.

21 de agosto de 2013

Ritual Asatrú - Freyrfaxi

Um excelente texto escrito por .

Faz tempo que queria fazer isso... acho que isso não deve ser recluso ! Enfim... Freýrfaxi é uma festa dedicada ao Deus Freyr primeiramente e aos Vanires, o intuito dela é agradecer pela colheita ceifada e descolar uma benção nas sementes para a próxima. É celebrado no dia 02 de janeiro no Hemisfério Sul (aqui para nós do Brasil, no caso é Hemisfério Sul, só pra efeito de nota) e no dia 19 de agosto no Hemisfério Norte.

O nome do rito veio de um cavalo possuído por um nobre islandês, Hrafnakell que era conhecido como Freýrsgoði (vamos traduzir isso com "sacerdote de Freyr" para entendimento simples) por sua devoção ao Deus da Fertilidade. Freýrfaxi é o nome do cavalo, significa "Crina de Freyr". Hrafnakell consagrou o animal ao Deus sobre um juramento que ele mataria qualquer outra pessoa que não fosse ele que montasse no animal. Pois bem, uma pessoa montou... era um garoto que trabalhava para ele como pastor, de nome Einarr, na hora do aperto durante o trabalho, ele precisou de um cavalo e todos os outros cavalos fugiam, com exceção do Freyrfáxi. Pois bem, Hrafnakell matou o guri... isso rendeu muita história, o pai do garoto, um cara chamado Thorbjörn ficou muito puto com ele armou um esquema para derrubá-lo, e nisso é contada toda a Hrafnakelssaga, não vou entrar em detalhes sobre ela pois não é o foco do texto. A história em si, tem uma lição bem forte sobre causas e consequências, em especial, ao meu ver, digo que a moral dela é "Se você plantar batatas, não espere colher morangos". 

Freyr

Guerreiras de Odin: As Valquírias na Mitologia Viking

“[...] a figura da valquíria: ela é matadora de homens – em sua qualidade de mensageira de Odin, é bem verdade, e de executante de suas crenças – mas é, ao mesmo tempo, uma sedutora: não há quem resista a seus encantos propriamente mágicos” (Régis Boyer, Mulheres viris, 1997b).
No resgate e na popularização da mitologia nórdica, poucas narrativas fascinam tanto como o mito das valquírias (valkyrjor, singular – valkyria). Celebradas pela música wagneriana, pela literatura, pelo cinema e até mesmo pelas histórias em quadrinhos, as guerreiras de Odin ocupam um lugar especial em nosso imaginário  sobre a cultura dos vikings . Mas até que ponto essa nossa contemporânea, construída pela arte oitocentista , corresponde ao que os escandinavos imaginam originalmente? Qual o papel das valquírias para a religião e a sociedade nórdica?

Freya

Freia, Freya¹ ou Freyja¹, é a patrona do Sexo, Fertilidade, Amor, Beleza, Luxúria, Sensualidade, música e das Flores. Filha 2* de Njord 3*, irmã 2* de Frey 4* e casada com Oder 5* é uma das primeiras, se não a primeira, deusa do panteão Vanir 6*.
Freia é a líder das valquírias 7* que vivem em sua mansão “Sessrumnir” que, traduzido, significa “Muitos salões” e para onde são levadas metade dos guerreiros mortos em batalha e todas as mulheres, como decidido em um acordo 8* com Odin 9*.
Freia, por ser a deusa da beleza e sensualidade, é a deusa mais bela dentre todos os reinos e por várias vezes se relacionou com outros deuses e seres após seu marido Oder 5* desaparecer. Com o sumiço de seu marido, freia passou a procura-lo constantemente por todos os reinos que pudesse e por onde passava derramava suas lágrimas que, na terra se transformavam em ouro e no mar em âmbar.

20 de agosto de 2013

Elfos


As mitologias nórdica, teutônica e celta são repletas de descrições de seres da Natureza, que agiam de forma benévola ou malévola em relação aos homens. Chamados de elfos, eles eram seres etéreos, intermediários entre os seres humanos e as divindades. Podiam ser vistos pelos clarividentes entre rochedos ou árvores e se comunicavam telepaticamente com as pessoas sensitivas e com as crianças.
O historiador Snorri Sturluson classifica os elfos em duas categorias, definidas por uma série de oposições: claros–escuros, celestes–telúricos, bons–maus, feios–bonitos.
Os elfos claros, ou Ljossalfar, apresentavam-se com feições suaves, formas graciosas e cores claras; apreciavam a música e a dança e moravam em Alfheim (Ljossalfheim), perto de Asgard. Mantinham um bom relacionamento com os deuses e auxiliavam os seres humanos, fazendo, por exemplo, a vegetação crescer. Habitavam no espaço entre o céu e a terra e flutuavam no meio dos pássaros e das borboletas. Adoravam dançar e deslizavam pelos raios do luar para rodopiar nas clareiras. Ali deixavam marcas circulares, identificadas pela grama mais verde e pelas flores ou cogumelos que as cercavam, chamadas fairy rings (“anéis das fadas”). Ao contrário dos elfos escuros, os elfos claros amavam a luz e, nas celebrações das deusas Ostara ou Sunna, apareciam, nas colinas, em forma de mulheres vestidas de branco. Eram representados, na maioria das vezes, com formas femininas e considerados os mestres e guardiães da inspiração e sabedoria. Os elfos claros apareciam, para os seres humanos que consideravam merecedores de seu auxílio, como lampejos de luz ou raios coloridos que ativavam a inspiração e a criatividade.
Os elfos claros gostavam de receber oferendas de mel, leite, manteiga, cristais de quartzo, pedras brancas, metais (ouro, prata, bronze, cobre), essências e óleos aromáticos (tomilho, manjericão, pinheiro), flores (calêndula, lírio-do-vale, violetas), poemas e canções.
Os elfos claros mais conhecidos eram Billing, o elfo do crepúsculo; Delling, o elfo da aurora, marido da deusa Nott e pai de Dag, o dia; e Skirnir, amigo e assistente de Frey, que o ajudou a se casar com a linda deusa Gerd.

19 de agosto de 2013

Língua Nórdica Antiga


O nórdico antigo é uma língua germânica setentrional falada pelos habitantes da Escandinávia (e das regiões colonizadas por estes povos durante a Era Viking) até por volta do ano 1300 d.C..
Os processos mutacionais que distinguem o nórdico antigo de sua forma mais antiga, o proto-nórdico, foram concluídos em sua maior parte por volta do século VIII; após este período seguiu-se outro período de transição, que levou ao surgimento dos descendentes modernos do idioma (as atuais línguas germânicas setentrionais), e que durou do meio até o fim do século XIV, e pôs um fim à fase lingüística conhecida como nórdico antigo. Estas datas, no entanto, não são absolutas; pode-se encontrar, por exemplo, exemplos escritos do nórdico antigo que datam do século XV.
A maior parte dos falantes dos dialetos nórdicos antigos falava o nórdico antigo oriental, originário da região das atuais Dinamarca e Suécia. Em textos que datam do período medieval islandês, os escritores utilizavam o islandês antigo e o norueguês antigo, que são derivados do nórdico antigo ocidental. Não existe uma fronteira geográfica clara entre os dois dialetos. Traços do nórdico antigo oriental foram encontrados na região leste da Noruega, e traços do nórdico antigo ocidental foram encontrados no oeste da Suécia. O gútnico antigo é incluído ocasionalmente com o dialeto nórdico antigo oriental, porém ele partilha características com ambas as principais variantes, além de seus traços peculiares, surgidas de seu desenvolvimento separado.
As Leis do Ganso Cinzento islandesas afirmam que suecos, noruegueses, islandeses e dinamarqueses falavam o mesmo idioma, dǫnsk tunga. Os falantes do dialeto oriental, falado na Suécia e Dinamarca, utilizavam as formas dansk tunga ("língua dinamarquesa") ou norrønt mál ("língua nórdica") para se referir à sua língua.
Gradualmente, o antigo nórdico se fragmentou nas atuais línguas germânicas setentrionais: o islandês, o faroês, o norueguês (nynorsk), norueguês (bokmål), o dinamarquês e o sueco. Destas, a mais próxima ao nórdico antigo é o islandês. O islandês moderno escrito deriva diretamente do sistema de escrita fonêmico do nórdico antigo, e falantes do islandês podem ler o nórdico antigo sem maiores dificuldades, embora os idiomas sejam diferentes na ortografia, na semântica e na ordem das palavras. A pronúncia, no entanto, particularmente dos fonemas vocálicos, foi a que menos se alterou de todos os idiomas germânicos setentrionais. O faroês apresenta muitas semelhanças, porém foi influenciado pelo dinamarquês, norueguês e pelo gaélico (escocês e irlandês). Embora o sueco, dinamarquês e o norueguês sejam os idiomas que mais se diferenciaram do nórdico antigo, ainda mantêm inteligibilidade mútua com o seu antepassado - ainda que ele seja fortemente assimétrico. Isto pode ter ocorrido porque estas línguas foram afetadas mutuamente umas pelas outras, além de terem partilhado um desenvolvimento semelhante, influenciado pelo baixo alemão médio.
Outro idioma que deriva do nórdico antigo é o elfdaliano, falando no município de Älvdalen, na Suécia, por cerca de 1000 a 5000 falantes. Este idioma germânico setentrional não é compreensível por falantes das outras línguas escandinavas, e passou recentemente a ser considerado um idioma independente, no lugar de um dialeto do sueco.

Criação do mundo segundo a Mitologia Nórdica


Para inaugurar as postagens nada melhor que começar com essa =D.

De acordo com a mitologia nórdica, no início, antes do despertar dos deuses, havia apenas um grande precipício vazio chamado Ginnungagap. Ao norte do vazio estava a região de névoa e gelo chamada Nifleheim, e ao sul a região de fogo Muspelheim. No meio de Nifleheim corre Hvergelmir, uma cascata de onde saem onze rios conhecidos coletivamente como Elivagar. Conforme estes afastavam-se de sua fonte até as bordas do Ginnungagap, o frio congelou suas águas e vapores transformando-os em gelo e neve. Quando as labaredas de Muspelheim encontraram-se com os Elivagar, o calor derreteu o gelo e formou um grande gigante de gelo, Ymir. Enquanto ele dormia, o suor de seu corpo formou o primeiro de sua prole de gigantes de gelo glacial. Tempos mais tarde, o derretimento do gelo criou uma vaca chamada Audhumla, e de seu ubere corriam quatro rios de leite, de onde se alimentavam Ymir e seus filhos. Para se alimentar, a vaca lambia as pedras de gelo salgado, e após três dias ela descobriu no gelo um homem forte e esbelto chamado Buri. Buri casou-se com uma das filhas de Ymir e teve um filho, Bor, que teve três filhos com outra donzela gelada, chamados Odin, Vili e Ve, os primeiros Aesires. Logo que os gigantes tornaram-se cientes dos deuses eles começaram uma guerra, que acabou quando os três deuses mataram Ymir, cujo sangue afogou todos os gigantes de gelo exceto Bergelmir, do qual teve origem uma nova raça de gigantes de gelo. Odin e seus irmãos carregaram o corpo de Ymir para fora do Ginnungagap e fizeram a Terra de seu corpo e as rochas de seus ossos. Pedras e cascalho originaram-se dos dentes e ossos esmigalhados do gigante morto, e seu sangue preencheu o Ginnungagap, dando origem aos lagos e mares. A abóbada celeste foi formada de seu crânio esfacelado. Dos parasitas do corpo de Ymir, eles criaram os anões, e quatro anões chamados Nordri, Sudri, Austri e Vestri sustentam o crânio de Ymir. Do cabelo de Ymir formou-se a flora, e de seu cérebro originaram-se as nuvens. Tições de Muspelheim foram colocados no céu, e assim surgiram as estrelas. A Terra era um grande círculo rodeado pelo oceano, e os deuses haviam construído uma grande muralha a partir das pestanas de Ymir, que circundavam este local que eles nomearam Midgard. Uma enorme serpente chamada Jormungandr, a Serpente de Midgard, rodeia toda a extensão do círculo da Terra, devorando qualquer homem que queira sair de Midgard.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...