Google+ O Livro dos Deuses Nórdicos: setembro 2013

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27 de setembro de 2013

Eluveitie

2002

A saga de sucesso do Eluveitie começou justamente quando o "frontman" e idealizador Chrigel Glanzmann decidiu formar uma banda com nome de ELUVEITIE, com o objetivo de mesclar o estilo death metal melódico com melodias folclóricas antigas e temas para uma mistura poderosa que logo se tornaria o "New Wave Of Folk Metal".Isso foi em 2002 e Chrigel pensou em formar apenas um projeto de estúdio.

Slania (2008)

É claro que tudo o que é história, e agora o chamado "projeto de estúdio" se transformou em uma banda respeitada, conhecida e ativa. A quantidade implacável de turnês e gravações que a banda fez nos últimos dois anos, depois de ter assinado a Nuclear Blast Records. Seu rótulo de estréia "Slania" marcou a primeira 
entrada nas paradas de músicas na Europa (Suíça: # 35, Alemanha: #72) e foi seguido por atividades de turismo de massa em todo o mundo ao longo de 2008.

20 de setembro de 2013

Týr


Týr é uma banda de folk metal das Ilhas Faroe. Sua temática gira quase inteiramente em torno do conhecimento Viking, mitologia e história, tendo seu nome do deus nórdico da lei e da justiça. Eles assinaram um contrato mundial com a Napalm Records da Áustria no início de 2006, quando assinou com a gravadora Tutl das Ilhas Faroé. Em setembro de 2012, eles assinaram um contrato de três álbuns com a grande gravadora Metal Blade Records.

História

Antes de criar Týr, Heri Joensen e Gunnar H. Thomsen formaram sua primeira banda, Cruiser, quando tinham de dezessete anos. Streymoy também tocou com eles por um tempo curto.
Mais tarde, a banda mudou seu nome para Wolfgang. Embora banda nao tenha lançado nenhum álbum, Wolfgang, que ainda está ativa, registrou um valor não divulgado de canções que, de acordo com Joensen são "praticamente pronto para divulgar."
Týr foi formado em janeiro de 1998. Heri Joensen encontrou seu antigo colega de banda, Kari Streymoy, em uma festa em Copenhagen, na Dinamarca.
Joensen Streymoy sugeriu que eles deveriam se encontrar e combinar um projeto. Streymoy inicialmente recusou, mas depois considerou sua oferta.
Eles logo foram acompanhados por um outro ex-colega de banda, o baixista Gunnar H. Thomsen, ampliando a banda para um trio.
E, em 2001, o guitarrista Terji Skibenæs se juntou à banda .
Eles começaram a fazer as músicas, que foram fortemente inspiradas na mitologia nórdica, música tradicional das Ilhas Faroé, e heavy metal em geral.
De acordo com o frontman da banda, Heri Joensen:
"A missão musical Týr é derrubar as paredes que são erguidas entre todos os tipos de metal que surgiram ao longo dos anos. Power, doom, black, progressivo,
gótico, Viking, folk, ethnic e epic metal. Paredes e etiquetas de metal não fazem nada, mas enchem as pessoas com preconceito. "
Na Alemanha, o Týr tem sido acusado pelo crítico musical Peter Krause e outros para ter influências nazistas em suas músicas e imagens, o grupo rejeitou tal acusação
nos termos mais fortes possíveis. Heri Joensen afirmou que ele acha a ideologia de extrema direita "completamente ridículo" criada por "idiotas que ficaram em casa por muito tempo".

13 de setembro de 2013

Ensiferum

                        1995

Markus Toivonen tocava guitarra com alguns amigos em uma banda chamada "Dark Reflections", que tocava covers de algumas bandas de heavy metal como Megadeth , Pantera e muitos outros. Mais tarde, Markus sentiu que a banda na qual ele tocava oferecia pouca inspiração e queria tocar algo diferente. 
Markus teve muita inspiração da música folk e também encontrou-se fascinado com bandas de death metal melódico, como Amorphis e Dark Tranquility. Então, um dia Markus perguntou o baterista da banda, Kimmo Miettinen , se ele queria tocar um "death metal e folk heróico" com ele. Kimmo concordou. Depois Markus e Kimmo pediram a seu amigo Sauli Savolainen , se ele queria vir e tocar baixo, felizmente, ele disse que sim. Agora eles tinham uma banda. O único problema era que a banda não tinha nome na época. Um dia Markus estava visitando Sauli em sua casa , quando ele encontrou um livro. Um dicionário Latino. Markus casualmente abriu o livro. E na primeira página aleatoriamente, ele olhou para uma palavra: Ensiferum. Markus achou a palavra fascinante e quando ele leu a tradução , ele ficou muito animado com o significado...

12 de setembro de 2013

Valquírias, Conclusão: o significado do mito

Até o presente momento pudemos verificar as variações do mito ao longo da história, elaborando o seguinte esquema:

Evolução morfológica do mito das valquírias

Entidades sanguinárias incentivadoras de carnificinas (Antiguidade) -> Selecionadoras dos mortos nas batalhas (Antiguidade Tardia) -> Selecionadoras dos mortos e receptoras/serviçais no Valhöll (período das migrações/início da Era Viking) -> Guerreiras de Odin, donzelas-cisnes, esposas/amantes, filhas de reis (final da Era Viking).

11 de setembro de 2013

As valquírias como transgressoras: as narrativas de Brynhyldr

Imortalizadas pelas óperas de Wagner, Brynhyldr tornou-se a partir do século XIX a mais famosa valquíria de todos os tempos. Os últimos poemas da Edda poética narram algumas de suas façanhas (com o nome de Sifdrifa, “nevasca de batalha”), bem como a Völsunga Saga.

No desfecho do poema éddico Fáfnismál (“os ditos de Fáfnir”), o herói Sigurdr (“favorecido pela batalha”), após matas o dragão Fáfnir e comer seu coração, consegue entender a linguagem dos pássaros da floresta. Estes comentam a respeito de uma sala existente na montanha Hindarfial, que seria cercada por fogo e ali dormiria uma valquíria. Ela estaria recebendo um castigo por não ter agido do modo que Odin queria.

A narrativa prossegue no poema Sigrdrifumál (“os ditos de Sigrdrífa”). Chegando nesta montanha, Sigurdr contempla uma mulher dormindo, totalmente vestida com equipamentos de guerra: cotas de malha e elmo na cabeça. Utilizando sua espada mágica (Gramr), o herói rompe a malha do corpo, despertando a valquíria. Ela conta que se chama Sigrdifa e as razões de ter sido encantada: fez morrer um rei cuja vitória em batalha havia sido prometida pelo deus Odin. Além do encantamento, deveria contrair matrimônio com um homem que não tivesse nenhum temor. Em seguida, ela descreve a sabedoria das runas, suas utilizações para a magia e para elaborar encantamentos.

10 de setembro de 2013

A idealização de proteção: as valquírias como agentes do destino heroico

Seguindo a sequencia tradicional da Edda maior, encontramos três poemas relacionados ao herói Helgi. A primeira história (Helgakvida Hjörvardssonar, “a balada de Helgi, o filho de Hjörvard”, século XIII) relata a trajetória do filho do rei Hjörvard e Sirgrlin, um rapaz de grande tamanho mas sem fala e sem nome. No momento em que se encontrava pastoreando, o jovem príncipe avisa um grupo de nove valquírias. A mais formosa dessas mulheres se aproxima e denomina o príncipe de Helgi (“sagrado”), além de presentaá-lo com uma espada com guarda-mão em forma de dragão. Com auxilio dessa arma mágica, Helgi venceu vários obstáculos, entre os quais matou um gigante chamado Hari. Seguindo a narrativa, Helgi torna-se um grande líder e guerreiro, casando com Sváva, também filha de rei, que lhe havia presenteado com uma espada. No momento em que seu marido participava de batalhas, Sváva retornava à sua condição de valquíria. Ao mesmo tempo em que serve como agente sobrenatural em toda a trama, Sváva protege o destino do herói – seja ao conferir – o nome, como assistindo aos seus feitos de guerreiro. Na região de Sigarsvéllir, Helgi é ferido mortalmente, falecendo em seguida.
O segundo poema, Helgakvida Hundingdbana II (“a balada de Helgi, o matador de Hundingr”), narra que os dois personagens renasceram, Helgi como filho do rei Smundr e Sváva como Sigrún (“runa da vitória”), filha do rei Hogni (e do mesmo modo uma valquíria). Além de continuar sendo amantes, Sigrún conserva seu ímpeto de proteger o amado. No momento em que Helgi reuniu uma grande esquadra para se dirigir à região de Frekastéin, uma enorme tempestade ameaça a esquadra. Nove valquírias (entre as quais Sigrún) surgem voando e salvam a expedição. Também em outro poema éddico contando a narrativa de Helgi como filho de Sigmurd, as donzelas de Odin protegem o rei no momento de uma perigosa travessia marítima e no transcurso de uma batalha. Continuando a narrativa, Helgi é morto por seu cunhado. Este ultimo, chamado Dag, havia planejado vingar-se do herói pela morte de seu pai, e com o auxilio da lança Gungnir (entregue pelo próprio deus Odin) atinge Helgi mortalmente. Chegando em Valhalla, Helgi tornou-se o chefe dos einhejar. Algum tempo depois, ao visitar o túmulo do amado, Gúndur consegue contatá-lo e saber do seu destino como intermediaroio odínico. Viveu mais alguns anos, antes de morrer e reencarnar como outra valquíria de nome Kára (“cabeleira crespa”). O herói renasce como Helgi Haddingiaskati.
Nas três narrativas éddicas, sobre esse herói (Helgi), percebemos a importância da figura das valquírias como intermediarias entre a realeza, o sobrenatural odínico e o destino do guerreiro no mundo dos mortais.

Na realidade, o próprio personagem é a metáfora dos guerreiros pertencentes à aristocracia (jarls) e à realeza (konunga-kyn) : “Helgi deve encarnar a noção de inviolabilidade unida ao solo, à femilia imemorável e aos grandes antepassados, por consequência. Também está relacionado com a noção de direito consagrada no Norte” (BOYER, 1997, p.79).

9 de setembro de 2013

A “domesticação” da guerreira: as valquírias como donzelas-cisnes

Seguindo a sequencia dos poemas da Edda poética, encontramos outras referencias sobre o nosso tema, desta vez em fontes mais recentes. A Völundarkvida (“A balada de Völundr, século XIII) narra as peripécias de três filhos do rei da Lapônia. No momento em que estes caçavam ao redor de um lago, observaram três mulheres que fiavam e possuíam a aparência de cisnes. Elas eram valquírias e também filhas de reis (Ölrún, “senhora da cerveja”; Hládwud Svánhvit, “branca como cisne”, Hérvor Álvit, “sábia”). Acabaram sendo tomadas como esposas por um período de sete anos, mas depois retornaram ás suas atividades em batalhas e não mais regressaram. Percebemos que apesar  da continuidade na associação das valquírias como as três nonir, tecendo o destino dos homens, surge uma nova imagem. Desta vez as donzelas são representadas com características de cisnes e acabam casando, além de pertencerem diretamente à realeza. O simbolismo deste animal vincula-se com sua cor, branca, manifestação do poder e da graça da luz.

6 de setembro de 2013

Korpiklaani

Korpiklaani (em finlandês: Clan Selvagem) é uma banda de folk metal da Finlândia, que no início levava o nome de Shamaani Duo.

Shamaani Duo 

Enquanto outras bandas de folk metal começaram com o metal antes de adicionar música popular, Korpiklaani começou com a música popular antes de incrementar o metal.
As raízes do Korpiklaani são, nada mais que "um grupo de música folclórica Sami (idioma do grupo de línguas urálicas falado pelo povo sami ou dos Lapões em partes do
norte da Noruega, Suécia, Finlândia e extremo noroeste da Rússia) sob o nome de " Shamaani Duo"",  um grupo que tocava em bares e restaurantes, criado por
Jonne Järvelä em 1993.  Seu primeiro álbum de música popular (Hunka Lunka) foi lançado quando a banda ainda se chamava
Shamaani Duo, logo depois, Järvelä mudouo nome para Shaman" .

2 de setembro de 2013

Siegfried

Sigurd ou Sigurdo (nórdico antigo: Sigurðr; também conhecido em alemão como Siegfried) é um herói lendário da mitologia nórdica e personagem central da Saga dos Volsungos. As primeiras representações de sua lenda vêm de sete pedras rúnicas da Suécia.
Como Siegfried, é o herói do Nibelungenlied, e das óperas Siegfried e Götterdämmerung de Richard Wagner. O nome Sigurðr não é o mesmo que o alemão Siegfried. A versão em nórdico antigo seria Sigruþr, uma forma que aparece no petróglifo de Ramsund. Nota-se que todas as variações do nome possuem o prefixo "Sig", que significa vitória.

• Saga dos Volsungos

Na Saga dos Volsungos, Sigurd é o filho póstumo de Sigmund com sua segunda esposa, Hiordis. Sigmund morre em batalha quando ataca Odin (sob disfarce), e Odin destrói sua espada. Ao morrer, Sigmund anuncia à Hiordis sua gravidez e a deixa os fragmentos de sua espada para o filho ainda não nascido.
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